sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Porteiro: situações que levantam suspeitas
  •  Pessoas paradas nas proximidades do prédio, lendo jornal ou andando vagarosamente, de um lado para o outro;
  •  Individuo em ponto de ônibus, mas não sobe em nenhum;
  •  Pessoas que demonstrem nervosismo ou pressa em demasia junto ao interfone;
  •  Mendigos ou vendedores ambulantes, estranhos ao local;
  •  Pessoas desejando usar o banheiro do edifício;
  •  Surgimento na portaria de supostos funcionários de empresa telefônica, água, luz etc., desejando fazer inspeção de rotina ou manutenção e que não foram acionados por ninguém do edifício;
  •  Pessoas que resistem a se identificar;
  •  Veículo quebrado, nas proximidades do edifício com reparo demorado;
  •  Veículo parado nas proximidades do prédio com o motor ligado e o motorista dentro do veiculo;
  •  Qualquer pessoa que preste muita atenção no prédio e na sua movimentação;
  •  Individuo com roupa de inverno em tempo quente;
  •  Pessoas que não queiram apresentar documentos ou aleguem que não os estão portando;
  •  Situações onde pessoas simulam acidente, doença ou qualquer tipo de socorro e pleiteiam o uso do telefone da portaria ou qualquer tipo de auxilio. A recomendação é avisar imediatamente a Policia militar pelo fone 190 ou Resgate pelo fone 193, anotando a hora da ligação e o nome do policial que atendeu a chamada;
  •  Pessoas utilizando o telefone público (orelhão) ou através de celular, por muito tempo, nas proximidades;
  •  Se houver ponto de ônibus, no campo de visão do porteiro, prestar atenção na fila, mormente àquelas que por lá permanecem por muito tempo;
  •  Camelos que se instalam repentinamente no local;
  •  Quando estranhos se dirigirem ao interfone, junto ao Portão Principal, prestar atenção se o tom da voz é vacilante ou demonstrar nervosismo sem motivo aparente;
  •  Pessoas com postura intimidativa. Ex: ”Você sabe com quem esta falando”, “Vou contar tudo isso para o sindico ou morador, que é meu amigo”, “Vou fazer você perder esse emprego”. O porteiro jamais deve ceder às intimidações e sim fazer cumprir as normas e procedimentos de segurança aprovados em assembléia de condôminos;
  •  Pessoas extremamente gentis, propondo algum tipo de vantagem ou beneficio.
Fonte: tudo sobre segurança

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DIMENSIONAMENTO "BOLSÃO " DE ACESSO

No caso da escolha de tecnologias de leitura de cartões, a mesma poderá afetar os custos de infra-estrutura do bolsão necessário, tanto para pessoas quanto para veículos.

Isto é, se o tempo para leitura e processamento de uma tecnologia do cartão é maior que outra, o espaço necessário e número de bloqueios poderão ser maiores, logo seriam a análise do custo x benefício de cada uma.

DIMENSIONAMENTO PRÁTICO PESSOAS

Entrada Única

Nb = Tp x Fp / Te

Nb - número de bloqueadores

Tp - tempo de passagem pelo bloqueador em segundos

Fp - fluxo máximo na pico (número de pessoas ou leituras)

Te - tempo máximo de espera (em segundos)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PROTEÇÃO DE SUA CASA

Veja o exemplo de alguns equipamentos úteis para proteger sua casa:

1. Central de Alarme - Deve ser instada em local de difícil acesso e ser conectada à linha telefônica e energia elétrica. Recebe informações de todos os sensores, dispara a sirene no local e alerta a Central de Monitoramento para o evento.

2. Sensor de Movimento ou Infravermelho Passivo - Detecta movimentos através de variações de temperaturas. (existem vários modelos: simples, duplos, com microondas, etc.)

3. Sirene - É acionada pela Central de Alarmes e deve ser instalada em local de difícil acesso e que não abafe o som.

4. Vídeo Porteiro - É um sistema de intercomunicação, através do qual se identifica o visitante que ao apertar a campainha aciona uma micro câmera transmitindo a imagem para o monitor.

5. Sensor Magnético - Detecta a abertura de uma porta ou janela. Pode ser instalado também em quadros ou objetos valiosos. Existem modelos com fio e sem fio.

6. Sensor Infravermelho Ativo - Emite feixes infravermelhos entre dois pontos lineares, que ao serem interrompidos, acionam o alarme. Os mais seguros são os de feixe duplo.

7. Câmera Para Circuito Interno de TV - As imagens captadas pela câmera podem ser visualizadas em um monitor local ou em uma central terceirizada, através de linha telefônica ou internet.

8. Sensor de ruído ou quebra-de-vidro - Detecta choque ou quebra de vidro. Dependendo do modelo pode proteger grandes ambientes com múltiplas janelas grandes ou pequenas.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


MUROS E GRADES E SENHAS FALADAS E ESCRITAS

Durante a idade Média surgiram os feudos e castelos onde a proteção está ligada em barreiras físicas e o controle de acesso passou a ser feito de forma manual  utilizando senhas faladas e escritas.
Geralmente, era utilizada uma pergunta e se esperava um a resposta compatível, Até os dias atuais, se utiliza esta técnica em centrais de monitoramento de alarmes.

TRANCAS, FECHADURAS PARA PORTAS E JANELAS E CADEADOS.
A partir do surgimento das sociedades organizadas e civilizações, as habitações surgiram para proteger os seus  pertences. Neste momento aparecem os dispositivos mecânicos para limitar o acesso das pessoas.
Neste momento percebemos a questão da educação, disciplina e cultura, pois pergunto:
O que você faz quando uma porta fechada e você sabe que está tendo uma reunião dentro da sala?
     A )     Você bate na porta e espere alguém abrir;
     B )   Você bate na porta e abre;
Se você escolheu a opção A, você provavelmente é uma pessoa bem diferente da maioria. A opção B, apesar de refletir uma falta de educação, é o que a maioria de nós fazemos.

A PEDRA
O Controle de acesso começou a ser utilizado pelo ser humano de forma intuitiva e natural desde a pré-história. O homem primitivo começou a rolar um a pedra para fechar a entrada de sua caverna com o objetivo de restringir o acesso de outros animais, para proteger seus alimentos e sua própria vida. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SEGURANÇA NA GESTÃO DE PROCESSOS


O sucesso empresarial passa pelo estabelecimento e domínio dos processos produtivos. A Segurança Empresarial na difere em exigência dos demais setores neste quesito e necessita que os profissionais da área cada vez mais pratiquem as técnicas de planejamento, buscando o estabelecimento de processos que atendam os objetivos de maximização dos lucros e minimização dos riscos. Usamos o termo planejamento também enfatizando o sentido continuado de ações encadeadas, desde a formação da solução em segurança para uma determinada instituição, passando pela equação financeira, justificando a relação CUSTO X BENEFÍCIO da solução sugerida e finalizando com o acompanhamento e ajustes, garantindo os números propostos inicialmente.

Números estes referentes ao grau de risco inicial e posterior à implantação das soluções, à redução de custos diretos e indiretos com segurança, ao valor investido e ao retorno do investimento previsto.

A Segurança Empresarial ainda é um processo praticado com grau de amadorismo no Brasil, principalmente no que diz respeito ao caráter estratégico dentro das instituições em que ela é empregada. São raros os projetos de S.E., que são guiados desde o início por uma metodologia científica e que consegue mostrar resultados ao longo do tempo de maneira sistemática.

Teremos conceitos de TÁTICA dos SISTEMAS INTEGRADOS de SEGURANÇA, traduzindo a análise de risco, efetuada preliminarmente, em soluções estratégicas que caracterizam a intensidade necessária dos recursos humanos, tecnológicos e organizacionais para fazer frente ao grau de risco de cada instituição. A definição tática determina quais sistemas serão empregados e a definição técnica especifica as características operacionais de cada sistema.

Com isto os profissionais da área abordarão uma parte importante e necessária do PROJETO de SEGURANÇA EMPRESARIAL, permitindo aos profissionais da área que utilizem um caminho seguro para determinar soluções necessárias e busquem a melhor especificação para cada uma delas. Tão importante quanto às definições é a apresentação do resultado do trabalho de acordo com as melhores práticas do mercado, aproximando outras especialidades como a engenharia, projetos e manutenção, criando um processo de consenso entre as áreas afins da empresa. Acreditamos que o benefício da aplicação destes conceitos aqui descritos e discutidos permitirá o avanço da SEGURANÇA EMPRESARIAL no nosso país, se equiparando a outros ao redor do mundo que se especializa quase que diariamente em função da seriedade exigente nesta função, peculiar a cada época e povo dominante.
Cabe ressaltar que a prática dos conceitos elencados na matéria exigirá uma postura firme e determinação do profissional, uma vez que o mesmo será confrontado com matérias que ainda não são do seu inteiro conhecimento. Deveremo-nos “ VACINAR” contra as novas as idéias obsoletas que ferem o bem estar pessoal e o desenvolvimento da SEGURANÇA EMPRESARIAL.

domingo, 18 de novembro de 2012

O LÍDER DO FUTURO 

Não há um estilo de liderança que possa ser considerado o melhor para todas as organizações. As pessoas que se encontram em posição de chefia e em cargos gerenciais tornam-se mais eficazes quando adotam um estilo de liderança que é adequado ao nível de desenvolvimento do indivíduo ou do grupo ao qual desejam influenciar.

O pape do líder do futuro é “facilitar a coordenação e a integração com o objetivo de executar o trabalho”. O líder é uma espécie de sustentáculo, adaptando, modificando, ajustando e reorganizando interface de funções e tarefas complexas que eventualmente se desviem do alinhamento estabelecido.

O líder do futuro será uma pessoa que poderá conduzir e seguir, ser central e marginal, estar hierarquicamente acima e abaixo, ser individualista e membro da equipe e, acima de tudo, ser um eterno aprendiz...”.  Essa definição de líder traduz a expressão líder “camaleão”, no sentido de que o líder tem diante de si a tarefa de transforma-se de acordo com as exigências da situação e, principalmente, das pessoas envolvidas.

Liderar é ser capaz de ser um líder único para diferentes liderados. É preciso manter a atenção disciplinada, estar constantemente atento às mudanças e adaptar-se rapidamente a elas, a fim de conseguir o melhor de seus liderados.

Mais importante ainda é que o líder deve ser antes de tudo, íntegro. Sem essa qualidade, nenhuma técnica, criatividade, missão ou visão tem sentido. “Uma vez meu avô me disse que há dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que trabalham e aquelas que ficam com o crédito. Ele disse para eu ficar no primeiro grupo. A competição é muito menor.” ( Gandhi).

A seguir alistam-se alguns casos de sucesso que são resultantes de suas lideranças bem aplicadas em diferentes situações, ressaltando assim, que inexiste um modelo único de se gerenciar as organizações modernas.

Os sentidos  do trabalho


 Observamos o desaparecimento de empregos permanentes
e o aparecimento de novas tecnologias e formas inovadoras
de organização do trabalho.                                                                                      Ao mesmo tempo  em que milhares de pessoas sofrem pela falta de uma vaga, outras sofrem pelo fato de terem que trabalhar excessivamente. Construir, ou reconstruir, os sentidos do trabalho é projeto de renovada importância, tanto para os profissionais como para as empresas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012



Evolução e tendências do marketing no novo milênio

O marketing é uma ciência relativamente nova, importada do mercado americano na segunda metade do século XX.
Inicialmente as empresas não identificavam o seu valor nos negócios mas com a abertura da economia brasileira, quando começaram a perceber que somente algumas poderiam sobreviver no meio de tanta concorrência, é que o marketing começou a ser levado a sério.


terça-feira, 6 de novembro de 2012


ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A obra de Taylor se divide em:
1. Primeiro período: Livro Shop Management (1903): o uso de técnicas de racionalização do trabalho
através do estudo de tempos e movimentos (motion-time study);
2. Segundo período: Livro The Principles of Scientific Management (1911): o principal objetivo da
Administração Científica é assegurar o máximo de prosperidade para o patrão (lucros maiores) e
para o empregado (salários maiores).

A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO - ORT

- A busca da melhor forma de executar uma atividade, através de:
1. Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos;
2. Estudo da fadiga humana;
3. Divisão do trabalho e especialização do operário;
4. Desenho de cargos e tarefas;
5. Incentivos salariais e prêmios de produção;
6. Conceito do Homo economicus;
7. Condições ambientais de trabalho (iluminação, conforto, etc);
8. Padronização de métodos e de máquinas;
9. Supervisão funcional.

OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Frederick W. Taylor: preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao
administrador.
- Planejamento: Substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento;
- Preparo: Seleção científica e treinamento dos operários, preparo também das máquinas tendo em
vista seu uso racional;
- Controle: Controlar o trabalho para ver se está sendo executado conforme o planejado;
- Execução: Distribuir a execução das tarefas aos operários.
Harrington Emerson (1864-1945): simplificar os métodos de trabalho, através de:
- Traçar um plano definido, de acordo com os objetivos a alcançar;
- Estabelecer o predomínio do bom senso;
- Início do século XX, desenvolvida nos Estados Unidos;
- Preocupação era aumentar a eficiência no nível operacional;
- Objetivava a eliminação dos desperdícios e elevar os níveis de produtividade;
- Abordagem de baixo para cima (do operário para o gerente);
- Baseada nos princípios de ORT – Organização Racional do Trabalho;
- A abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas
tarefas;
- Precursor: Frederick W. Taylor (1856-1915).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Utilize esse check-list


1)      Faça uma avaliação do local juntamente com o usuário, questionando a respeito das necessidades do sistema;

2)      Cheque cada localização de área de supervisão e certifique-se do ângulo e da distância que cada câmera deverá visualizar;

3)      Avalie a iluminação necessária e defina a necessidade de iluminação adicional;

4)      Planeje a utilização das imagens;

5)      Assegure-se de que o usuário tenha uma imagem clara de como o sistema irá funcionar;

6)      Assegure-se de que o usuário saiba o propósito da gravação e de como as imagens poderão ser utilizadas;

7)      Planeje os procedimentos de resposta para os eventos possíveis;

8)      Defina todas as áreas a serem visualizadas e as ameaças em potencial ao local, sugerindo, se for o caso, a instalação de sistemas de alarmes e controle de acesso onde se fizerem necessário;



9)      Ainda sobre as ameaças, pergunte-se:

- a ameaça é uma pessoa ou grupo de pessoas ?
- o que esta ameaça pode fazer ?
- quais recursos devem ser protegidos  dessa ameaça ?
- quais as previsões de recursos a serem perdidos  ou danificados       pela ameaça ?
- qual a probabilidade da ameaça acontecer ?
- se a ameaça obtiver êxito, existe algum risco de vida ?
- que danos ou efeitos negativos podem acontecer se a ameaça se tornar realidade ?

10)  Inspecione o local pessoalmente. Nunca confie somente em plantas e projetos, pois estes podem ter sofrido mudanças radicais desde sua execução;

11)  Qual o tamanho do local?

12)  O local possui um sistema pré-existente ?

13)  O sistema será monitorado?

14)  Será necessário uma sala e controle do sistema?

15)  As informações devem ser registradas ?

16)  Quem supervisionará as informações do sistema ?


terça-feira, 23 de outubro de 2012

SOBREVIVER, CRESCER E PROSPERAR

Para existir, as empresas precisam de pessoas que produzam e conduzam o negócio. Isso não significa, porém, que esses profissionais sejam insubstituíveis. Quando uma empresa enfrenta algum tipo de dificuldade, uma das primeiras soluções adotadas é o corte de pessoal. Pode até não ser a melhor, mas é a realidade do mercado de trabalho. Esse tipo de discurso pode sugerir até que as organizações sejam estruturas injustas e desleais, onde as pessoas não têm importância. Não se trata disso. É que , acima de tudo, uma empresa precisa ser leal à sua finalidade enquanto empreendimento, que é: sobreviver, crescer e prosperar. Cabe a você, portanto, fazer o mesmo com a própria carreira.
Quando está focada na sobrevivência, uma organização mantém o olho no fluxo de caixa. Discutir sobrevivência empresarial é discutir o caixa, ou não há discussão. Em compensação, se esse for o único foco, o negócio estará fadado a falância porque também é preciso pensar em crescer. A empresa cresce quando olha o caixa, planeja o futuro e define os investimentos necessários. Mas isso ainda não é o bastante para assegurar a longevidade de um empreendimento. É preciso também prosperar. Ou seja, contar com os recursos tecnológicos e os fatores de credibilidade e de imagem que tornem a empresa uma referência no mercado. Isso é prosperidade: é o ponto em que a marca se torna um padrão de qualidade e os produtos ou serviços passam a ser desejados como os melhores. Como isso não cai do céu, toda organização precisa pôr a inteligência em prática e contar com uma estratégia.  Cabe  a você, portanto, contar com sua própria estratégia de carreira.

sábado, 20 de outubro de 2012


POLÍTICAS DE SEGURANÇA

A definição de uma política de segurança é o primeiro passo para que se possa escolher e implementar quais os mecanismos de proteção que serão utilizados na organização.
É necessário inicialmente que as seguintes questões, sejam profundamente consideradas:

TERMINOLOGIA DA SEGURANÇA


  a) Segurança do Patrimônio (Ativos)
   b) Segurança e Proteção Contra Incêndio
   c) Segurança e Medicina do Trabalho:
       Meio ambiente
   d) Segurança da Vida Humana (Segurança Pessoal)
   e) Segurança no Transporte de Valores
    f) Segurança e Escolta Armada
   g) Segurança em Eventos
   h) Segurança das Informações
    i) Outras atividades da segurança:
        Física das instalações
        Das operações Logísticas
        Da Bio-Segurança
        etc...


Segurança e seus Aspectos Gerais

Política de segurança: preventiva – inibir a ações criminosas:

 Minimizar a atratividade da corporação

Conhecer comportamento de suspeitos

Detectar uma atitude criminosa antecipadamente

Interação com todos os setores da organização

 ELOS DA SEGURANÇA


PRINCIPAIS OBJETIVOS DA SEGURANÇA


 Proteger os ativos da organização
  Equipamentos
  Instalações
  Informações (documentadas ou não)
  Pessoas

 Implantar controles
  Gerenciais (administrativos)
  Técnicos
  Operacionais

 Auxiliar na redução de prejuízos

 Evitar/reduzir perdas de produtividade

Terceirizado X Orgânico

Vantagens de vigilantes próprios:


Geralmente de melhor padrão, pois, eles recebem salários mais altos;

Geralmente prestam melhor serviço, pois se sentem como parte do negócio;

Podem ser treinados para dirigir alguns deveres de segurança mais complexos;

Apresenta menor rotatividade;

São mais familiarizados com as instalações que protegem;

Tendem a ser mais leais à companhia.



Desvantagens de vigilantes próprios:

Custam mais caro;
  Têm que ter substitutos disponíveis na própria empresa.




Vantagens de vigilantes terceirizados:

 A empresa reduz seus problemas administrativos e de pessoal, reduzindo a carga sobre seu Departamento Pessoal
 A empresa é aliviada das responsabilidades paralelas relacionadas à folha de pagamento;
      A empresa transfere para a contratada a responsabilidade de programar e supervisionar o pessoal da vigilância;
      A contratada é capaz de fornecer vigilantes extras em curto espaço de tempo quando necessário;
      A contratada assume os riscos da responsabilidade civil.

Desvantagens de vigilantes terceirizados:

      A empresa perde parte de seu controle sobre a qualificação dos vigilantes;
      Objetivando a redução de seus custos, a contratada pode dar treinamento falho aos vigilantes;
      Também objetivando a redução de seus custos, a contratada pode utilizar empregados de baixo salário e, por conseguinte, de baixa qualidade profissional;
    Os vigilantes terceirizados não apresentam lealdade para com a organização;
      Podem apresentar elevado índice de rotatividade, o que inviabiliza qualquer programa de treinamento implementando pela empresa;
      Podem não estar familiarizado com a planta.

O surgimento e apogeu do taylorismo

Qual era o desafio que se colocava para o Taylor
nesse período, nos Estados Unidos da América?
O desafio era lidar com um conjunto de trabalhadores
que se encontrava dividido em dois
subconjuntos. Um subconjunto era composto por
trabalhadores imigrantes que saíram da Europa fugindo da fome e das revoluções sociais, e
chegaram aos Estados Unidos da América com
a esperança de reconstruir suas vidas do ponto
de vista econômico, familiar e social. Entretanto,
esses trabalhadores vinham do campo, não possuíam
nenhuma experiência fabril e, portanto,
não podiam ser incorporados imediatamente ao
processo de produção por falta de qualificação
para o trabalho industrial.
O segundo subconjunto de trabalhadores com os
quais o Taylor precisava lidar era composto por
trabalhadores de ofício. Essa expressão “trabalhadores
de ofício” remete a um momento anterior
a existência da própria indústria, remete às
corporações de ofício da Idade Média.
O que caracterizava uma corporação de ofício?
O trabalhador ingressava como um aprendiz, depois
de muito tempo, muito aprendizado, muito
treinamento ele viria a ser um artesão. Uma vez
artesão, ele continuaria o seu aperfeiçoamento
até, depois de muito tempo, se tornar um mestre.
Havia certa linearidade e previsibilidade nessa
progressão.

Segurança Empresarial

A Segurança Empresarial é um conjunto de medidas, capazes de gerar um
estado, no qual os interesses vitais de uma organização estejam livres de interferências e
perturbações alheias aos seus controles. A segurança dentro das empresas, não
depende apenas do departamento de segurança, mas envolve todos os seus setores e
todo o seu pessoal, direta ou indiretamente.
Porém, não existe segurança perfeita, total ou absoluta. O que se procura dentro
de uma organização é uma segurança satisfatória, capaz de retardar ao máximo uma
possibilidade de agressão, desencadeando forças, no menor espaço de tempo possível,
capazes de neutralizar a agressão identificada.
Segundo Teles (2007), Segurança Corporativa ou Segurança Empresarial são
conceitos, normas e procedimentos de segurança que, unidos aos avanços tecnológicos,
possuem a finalidade de garantir valores que uma vez perdidos ou fragmentados podem
prejudicar a organização.
Desta forma, é possível compreender que a Segurança Empresarial é um
conjunto de medidas, normas e tarefas destinadas a proteger os ativos tangíveis e
intangíveis de uma empresa, garantindo, assim, a aplicação eficaz de todos os recursos
que são disponibilizados, de forma a viabilizar o funcionamento integrado dos meios
ativos, passivos e de sistemas disponíveis em função da prevenção de perdas, do
gerenciamento de riscos e das crises contra ameaças decorrentes de ações intencionais
ou acidentais, visando garantir a continuidade dos negócios.
Portanto, podemos definir como princípios básicos da Segurança Empresarial:
segurança é prevenção e prevenção é treinamento;
 investimento em segurança é proporcional ao risco ao qual a empresa
está exposta; e as medidas de segurança não devem impedir ou dificultar a atividade
normal da empresa.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


SEGURAMETRIA
Nos últimos tempos, somos testemunhos da evolução que a segurança privada vem passando no Brasil e no mundo, consequências de uma economia mundial cada vez mais globalizada, do acirramento da competição e da veemente advertência que nos trouxe o trágico episódio de 11 de setembro de 2001 - atentado terrorista ao WTC em Nova York. Em nosso país, especialmente, estamos deixando de ser uma atividade paramilitar, passamos por processo de legalização visando a regulamentação das atividades e melhor assegurar a proteção ao patrimônio, bem como estamos envolvidos no desenvolvimento de atividades estratégicas nas empresas.

O espaço a empresas e departamentos de segurança, calcados na cultura das forças públicas, utilizando seus manuais, mais voltados para a ação de polícia, atuando nas consequências, com homens treinados essencialmente para a ação, está se fechando.
Hodiernamente, não podemos mais cultuar os jargões do passado tais como:
“segurança é uma sensação, algo intangível, não se mede”, “nada vai acontecer porque eles sabem que estamos aqui” ou até mesmo, “garanto 100% sua operação”. Os tempos mudaram, outros paradigmas influenciam a tomada de decisão na arena de competição, assim como a relação tomador de serviço (Cliente) e prestador (Parceiro).

As atividades de segurança deixam de ser intangíveis e devem passar a ser tangíveis de alguma maneira, nem que seja no valor da fatura no fim do mês. Sai da esfera do empirismo para galgar aspectos científicos. Deixa de ter como pré-requisitos homens altos, fortes e preferencialmente ex-militares. Passa a absorver capital humano com perfis intelectuais, de administradores, de pessoas com capacidade para entender sem dificuldades a visão sistêmica dos possíveis processos que envolvem suas tarefas de proteção e com condições de oferecer soluções para os problemas detectados. Assim, o enfoque preventivo deve ser o centro das atenções.

E, como mensurar a segurança? Essa é a pergunta que certamente paira sobre todos nós.



BRAINSTORMING

Definição de Brainstorming

Brainstorming é uma dinâmica de grupo em que as pessoas, de forma organizada e com oportunidades iguais, fazem um grande esforço mental para opinar sobre determinado assunto. Na Gestão pela Qualidade Total o método gerencial é o Ciclo PDCA.
 O brainstorming é uma técnica utilizada na fase de Planejamento, estando embutido na Análise do Processo, que é exatamente a etapa em que são determinadas as causas mais significativas que influenciam o problema e apontado dentre elas as causas mais importantes.
É aconselhável manter-se a expressão em inglês, pois sua tradução para o português não fornece uma idéia precisa da ação que o termo sugere. Frequentemente, encontra-se a tradução “tempestade de idéias” para esta técnica que, na verdade, é realizada com grande esforço mental, de forma cooperativa, para atacar um problema. O grupo deve ser formado de pessoas que tenham vivência no assunto, ainda que de forma parcial. O brainstorming é um excelente mecanismo de educação e treinamento. A sua condução possibilita o envolvimento pleno das pessoas, procurando entender o problema e as suas causas.

CRITÉRIOS PARA A REUNIÃO
Durante o desenvolvimento da reunião devem ser tomados alguns cuidados para que os melhores resultados sejam alcançados.
          Nenhum julgamento
          Idéias devem ser imaginativas
          Marcar o tempo
          Escrever em um quadro as idéias
          Nenhum membro da equipe deverá ter tratamento especial

QUANDO UTILIZAR
O Brainstorming é uma técnica muito flexível em termos de possibilidades de aplicação. Os resultados positivos dependerão, principalmente, da habilidade de conduzir e “empolgar” a equipe, tornando-a comprometida com o sucesso da organização. Dentre as muitas situações nas quais pode ser aplicado, citamos:
          Desenvolvimento de novos produtos
    - identificação das características do produto
          Implantação do Sistema da Qualidade
    - listagem das atividades a serem desenvolvidas pela equipe;
     - identificação das resistências à mudança na organização.
          Solucionando problemas
     - causas prováveis do problema;
     - possíveis soluções
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
PARA MELHOR SE TRABALHAR O BRAINSTORMING, ESTAREMOS UTILIZANDO OUTRA FERRAMENTA QUE AUXILIA NA IDENTIFICAÇÃO DA META OU PROBLEMA, QUE SE CHAMA DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE).

domingo, 14 de outubro de 2012


ANÁLISE SWOT

O que é e quais são as suas aplicações

A análise SWOT é uma ferramenta de grande eficácia, muito utilizada por empresas, para avaliar ambientes ou
cenários. Pelas suas características e praticidade, a SWOT e de grande valia para as empresas desenvolverem
planejamento estratégico, posicionarem-se no mercado, em determinados ambiente de negócios, ou
simplesmente para avaliar projetos.
O termo SWOT é um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats).
Como o próprio nome sugere, a SWOT concentra-se no mapeamento e avaliação dos pontos fortes e fracos da
organização, e nas oportunidades e ameaças provenientes do mercado em que atua.
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise. Há pesquisadores que creditam a técnica a
dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Mas há também
indícios, segundo outros autores, de que essa técnica já era utilizada há mais de dois milênios: “Concentre-se
nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças” (Sun
Tzu, 500 a.C.).

COMO SE FAZ UMA ANÁLISE SWOT

Como sugerido no início, a análise SWOT serve para a avaliação de uma empresa, um projeto, um produto,
uma equipe. Serve até mesmo para uma auto-avaliação pessoal.
A análise é dividida em:
a) Ambiente Externo à organização, sujeito e OPORTUNIDADES (O) e AMEAÇAS (T). Este ambiente está
fora do controle da empresa. Ela não pode controlá-lo, mas pode (e deve) monitorá-lo para
aproveitar as oportunidades de maneira ágil e eficaz e proteger-se das ameaças
b) Ambiente Interno, impactado por FORÇAS (S) e FRAQUEZAS (W). O ambiente interno pode ser
controlado pelos administradores da empresa, uma vez que ele é resultado de estratégias definidas
pela própria organização.
Essa separação de conceito é importante porque a organização tem que agir de formas específicas em cada
cenário.
Empresas que adotam a análise SWOT, fazem as análises geralmente uma vez por ano. A metodologia
consiste em reunir os cargos-chave da organização e discutir amplamente os quatro quadrantes.

É fundamental que as análises, discussões e conclusões sejam resultado de CONSENSO e não de decisão pela
maioria.
A técnica do CONSENSO leva os participantes a discutirem à exaustão cada quadrante, além de levarem a
equipe ao maior grau de comprometimento.
A estrutura da análise pode ser focada nos seguintes campos de discussão:
· Strenghts (Forças)
o O que fazemos bem?
o O que os outros acham que fazemos bem?
o Que recursos especiais possuímos ou podemos aproveitar?
· Weaknesses (Fraquezas)
o O que podemos melhorar?
o O que os outros enxergam como nossas fraquezas?
o Que recursos nos faltam ou temos de menos em relação a outros?
· Opportunities (Oportunidades)
o Quais são as oportunidades externos que podemos identificar?
o Que tendências e/ou modas podemos aproveitar em nosso favor?
· Threats (Ameaças)
o Que ameaças (leis, concorrentes, tecnologia etc) podem nos prejudicar?
o O que nossos concorrentes andam fazendo?
As conclusões devem ser registradas de forma a possibilitar a fácil compreensão dos posicionamentos, bem
como dos impactos maiores ou menores entre eles.
Uma boa prática é adotar relatórios, como os sugeridos a seguir. Eles mapeiam as forças e fraquezas da
organização (ou de determinado processo, setor etc), a partir da identificação das oportunidades e ameaças
provenientes do ambiente externo.
OPORTUNIDADES:
· Lançamento de determinado produto em razão de (...)
· Incremento de preços em determinado produto em razão de (...)
· Aquisição da empresa “xxx”, em razão de (...)
AMEAÇAS:
· Possibilidade de sobretaxas sobre determinados produtos de importação...
· Possível entrada de novo concorrente no mercado...
· Aquisição da empresa (xxx) pela empresa (xxx), o que provocará...



ESTRATÉGIA E TÁTICA, QUAL A DIFERENÇA?

Empregada ao mundo corporativo, estratégias são as opções existentes em um determinado cenário,
dentro do qual se fazem escolhas com o objetivo de se alcançar vantagens competitivas. Táticas
são as ações objetivas aplicadas para a obtenção dos resultados esperados.
Há outras definições mais objetivas que clareiam os dois conceitos:
· Estratégia é “o que fazer”; tática é “como fazer”
· Estratégia visa gerar oportunidades; táticas visam aproveitar oportunidades;
· Estratégias contêm táticas, mas táticas não contêm estratégias;
Estratégia pode ser associada a um jogo, onde predominam incertezas, probabilidades, pensamento
não necessariamente racional ou lógico. A lógica é caracterizada por ações lógicas, racionais,
portanto de soluções previsíveis.
Estratégia e tática são inseparáveis. Nós as utilizamos rotineiramente quando elaboramos planos ou
tomamos decisões nos ambientes profissional e pessoal.
Estratégia precisa ter objetivos claros e decisivos. Além disso, iniciativa, foco, flexibilidade para
adaptar-se mudanças de rumo. Outros aspectos essenciais: liderança, surpresa, segredo.
Três relatos que retratam estratégias e táticas:
1. Alexandre, O Grande
É noite. Alexandre, O Grande, está a algumas horas de uma das mais difíceis batalhas da sua
vida. Como de hábito reúne-se com seu conselho de chefes para receber as informações do dia.
As notícias não são animadoras. Seus inimigos estão na vantagem de cinco para um, são fortes
e bem armados. Neste cenário é impossível vencer lutando diretamente. Se resolvesse esperar
reforços poderia ser atacado. Alexandre pergunta a seus generais sobre quem comanda o
exército inimigo. A liderança não era uma unanimidade; ele mantinha as várias tribos juntas por
acordos e interesses. O líder inimigo era a única pessoa capaz de manter os exércitos unidos e
sem ele dispersariam. Alexandre sabia disso e pôs-se a discutir com seus generais.
Ao final da reunião chegaram à conclusão que só conseguiriam vencer se matassem o líder. Mas
como isso seria possível? Tinham cinco vezes mais força que o exército de Alexandre!.
Imediatamente Alexandre montou sua estratégia. Informou aos generais que deveriam
concentrar todo o exército para matar o líder inimigo. Aquele que conseguisse ganharia uma
condecoração. Seria matar o líder e recuar. Depois aguardariam a ordem de atacar de novo.
Amanhece e todos os guerreiros de Alexandre e os inimigos estão a postos. Todos sabem o que
fazer. Utilizando o elemento surpresa, Alexandre ordena o ataque. Imediatamente todo o exército
corre em direção ao líder inimigo desprezando o combate generalizado. Em pouco tempo o líder
está morto. O exército de Alexandre recua. A confusão toma conta do lado inimigo. Ninguém
sabe o que fazer e nem a quem obedecer. Percebendo o resultado e antes que os inimigos se
organizem Alexandre envia seus exércitos em massa e no meio da confusão derrota o inimigo.

O Sultão e os ladrões
Conta uma lenda que certa vez dois ladrões foram presos e levados à presença do sultão. Pelas
leis do Islã o roubo é punido com amputações ou com a morte. No caso dos dois a pena seria
capital. Antes o sultão perguntou qual seria o último desejo. O primeiro ladrão pediu uma
refeição de rei com tudo que teria direito. Foi atendido. O segundo pediu ao sultão que não o
matasse agora pois ele poderia fazer seu cavalo voar. Todo mundo sabe que os árabes são
apaixonados por cavalos e o sultão não fugia à regra. Curioso, o sultão perguntou ao homem
quanto tempo ele precisaria para isso. O homem disse que seria necessário um ano. Após isso
poderia matá-lo.
O sultão pôs-se a pensar. Enquanto o sultão pensava o primeiro ladrão ficou curioso e disse:
- “Você está louco? Você sabe que cavalos não voam!”
- “Você está certo...” Completou o segundo ladrão. “Mas você esqueceu que ainda tenho três
ou quatro chances de sair vivo e você morre amanhã bem cedo”, retrucou o segundo ladrão.
- “Mas que chances são essas?”, perguntou o primeiro.
- “Simples: em um ano pode acontecer muita coisa. O sultão pode morrer, o cavalo pode
morrer e eu posso ser o primeiro na história a conseguir fazer o cavalo voar”. Finaliza o segundo
ladrão.
O sultão aceitou o desafio e ainda disse que se ele ou o cavalo morressem antes de um ano o
segundo ladrão estaria livre, pois o acordo estaria sendo feito entre eles dois e o segundo ladrão
não deveria ser punido duas vezes pelo mesmo crime.
No dia seguinte o primeiro ladrão foi executado e o segundo ladrão começava o seu trabalho.
Onze meses depois numa viagem a negócios o sultão fere-se gravemente ao cair do cavalo e
poucos dias depois morre. Seu cavalo é sacrificado, pois havia quebrado a perna.
O segundo ladrão foi libertado e nunca mais se ouviu falar dele.