CONTROLE DE ACESSO
Mesmo
diante de todos os meios de proteção expostos até o momento, não podemos jamais
descuidar do controle de acesso.
Um
controle de acesso eficiente restringe as possibilidades de riscos indesejados,
demonstra claramente as regras impostas pela empresa e evita constrangimentos
desnecessários.
Apresentaremos
então, os seguintes pontos:
- Barreiras
físicas;
- Cartão
magnético;
- Bloqueadores
mecânicos ou hidráulicos (garra de tigre);
- Fechadura
elétrica;
- Fechadura
eletromagnética;
- Controle
biométrico
BARREIRAS FÍSICAS
São
geralmente construções em alvenaria usadas como ponto de controle antes do
acesso à área principal, também conhecida como antecâmara, área estanque ou
eclusas.
Embora
tenham alto poder de controle de acesso, geralmente são caracterizadas por
ambientes sem janelas, com portas dotadas de fechaduras especiais e controladas
compartilhadamente à distância, contrariando
todas as normas de combate a incêndio aplicadas na atualidade. São muito
utilizadas por empresas de transporte de valores, tesourarias, casas de câmbio,
etc..
Outra
modalidade de barreira física para controle de acesso muito utilizada no
mercado brasileiro é a catraca, que atualmente foi integrada a softwares
específicos que gerenciam o acesso de funcionários, visitantes e prestadores de
serviço.
PROTEÇÃO PERIFÉRICA
Passaremos
agora a estudar a PROTEÇÃO PERIFÉRICA
do ambiente como primeiros obstáculos a serem oferecidos contra a ação
criminosa.
Nesse sentido, quando estiverem
planejando uma solução em segurança, devem atentar para dois princípios: proteção
em profundidade e prioridade de proteção. Dividamos a área da empresa em setores, para
definirmos etapas de proteção:
- Setor externo – Este setor é a
barreira perimetral propriamente dita. É o limite territorial do espaço
compreendido pela empresa;
- Setor intermediário – Distância
entre a barreira perimetral e as edificações propriamente ditas. Fala-se que
a distância desses dois setores não deve ultrapassar 15 a 20 metros.
- Setor interno – São as
edificações.
Tendo
em vista estes setores, quando formos planejar uma estrutura de segurança devemos
aumentar a preocupação, investimento e subsistemas de fora para dentro, ou
seja, do setor externo para o interno, além de também estabelecermos as pessoas
e ambientes que terão prioridade de proteção.
PROTEÇÃO EM PROFUNDIDADE
Não
podemos esquecer que, por maior que seja o investimento na barreira perimetral,
ela nunca poderá garantir 100% de sucesso. A barreira sempre terá a função de
retardar e dissuadir, mas nunca de evitar.
A
preocupação com o setor intermediário já será maior, pois nele temos as áreas
de circulação de pessoas, veículos, mercadorias, estacionamentos, armazenamento
de produtos e matérias primas.
Finalmente
chegamos ao setor interno, que devemos concentrar a preocupação e sistemas de segurança.
Apesar desta concentração de atenção, neste setor surge a necessidade de outra
preocupação que é o princípio da prioridade de proteção.
PRIORIDADE
DE PROTEÇÃO
Seria
ideal que o nível de proteção dada pela solução de segurança fosse igual para todas
as pessoas e para todos os setores de uma empresa cliente.
Infelizmente
esta realidade é impossível de ser alcançada em virtude do custo.
Os
planejadores terão que estabelecer um critério de avaliação em termos do nível
de segurança desejado para as pessoas e os respectivos ambientes. Poderíamos
classificar as pessoas em:
- Baixa preocupação;
- Média preocupação;
- Alta preocupação.
Assim
como as pessoas, os setores terão que ser, também, classificados. Poderíamos
estabelecer o seguinte critério:
- Alta atratividade e alta
vulnerabilidade;
- Alta atratividade e baixa
vulnerabilidade;
- Baixa atratividade e alta
vulnerabilidade;
- Baixa atratividade e baixa
vulnerabilidade.
Após classificarmos as pessoas e os
ambientes, faz-se necessário cruzar as informações dessas pessoas com os
ambientes para, então, decidir-se os critérios de segurança a serem adotados.
São
inúmeros os recursos disponíveis, porém trataremos nessa aula dos seguintes
temas:
- Grades;
- Portas;
- Arames
farpados;
- Concertinas;
- Cercas
eletrificadas.
A
GRADE é um dos recursos mais antigos
e também mais presentes no mercado nacional, visto tanto em residências como em
pequenas empresas e indústrias.
Se
feitas de ferro, com alturas compatíveis (mínimo de 3 metros do solo), com
pontas que dificultem a escalada (tipo lança) e com intercalação pequena entre
as barras, pode ser uma excelente
ferramenta de segregação de pessoas. Usualmente também instaladas nas janelas,
impedem o acesso indesejado com relativo
sucesso.
.PORTAS também é um bom obstáculo, desde
que construídas de material resistente como madeira maciça, ferro ou aço e
devidamente instaladas.
Algumas
empresas já produzem hoje portas repletas de dispositivos de segurança e
reforços anti-arrombamento para serem instaladas em ambientes de puro luxo,
camuflando as características de segurança nela dispostas.
Mesmo
diante de todos os meios de proteção expostos até o momento, não podemos jamais
descuidar do controle de acesso.
Um
controle de acesso eficiente restringe as possibilidades de riscos indesejados,
demonstra claramente as regras impostas pela empresa e evita constrangimentos
desnecessários.
Apresentaremos
então, os seguintes pontos:
- Barreiras
físicas;
- Cartão
magnético;
- Bloqueadores
mecânicos ou hidráulicos (garra de tigre);
- Fechadura
elétrica;
- Fechadura
eletromagnética;
- Controle
biométrico