domingo, 14 de outubro de 2012


ANÁLISE SWOT

O que é e quais são as suas aplicações

A análise SWOT é uma ferramenta de grande eficácia, muito utilizada por empresas, para avaliar ambientes ou
cenários. Pelas suas características e praticidade, a SWOT e de grande valia para as empresas desenvolverem
planejamento estratégico, posicionarem-se no mercado, em determinados ambiente de negócios, ou
simplesmente para avaliar projetos.
O termo SWOT é um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats).
Como o próprio nome sugere, a SWOT concentra-se no mapeamento e avaliação dos pontos fortes e fracos da
organização, e nas oportunidades e ameaças provenientes do mercado em que atua.
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise. Há pesquisadores que creditam a técnica a
dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Mas há também
indícios, segundo outros autores, de que essa técnica já era utilizada há mais de dois milênios: “Concentre-se
nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças” (Sun
Tzu, 500 a.C.).

COMO SE FAZ UMA ANÁLISE SWOT

Como sugerido no início, a análise SWOT serve para a avaliação de uma empresa, um projeto, um produto,
uma equipe. Serve até mesmo para uma auto-avaliação pessoal.
A análise é dividida em:
a) Ambiente Externo à organização, sujeito e OPORTUNIDADES (O) e AMEAÇAS (T). Este ambiente está
fora do controle da empresa. Ela não pode controlá-lo, mas pode (e deve) monitorá-lo para
aproveitar as oportunidades de maneira ágil e eficaz e proteger-se das ameaças
b) Ambiente Interno, impactado por FORÇAS (S) e FRAQUEZAS (W). O ambiente interno pode ser
controlado pelos administradores da empresa, uma vez que ele é resultado de estratégias definidas
pela própria organização.
Essa separação de conceito é importante porque a organização tem que agir de formas específicas em cada
cenário.
Empresas que adotam a análise SWOT, fazem as análises geralmente uma vez por ano. A metodologia
consiste em reunir os cargos-chave da organização e discutir amplamente os quatro quadrantes.

É fundamental que as análises, discussões e conclusões sejam resultado de CONSENSO e não de decisão pela
maioria.
A técnica do CONSENSO leva os participantes a discutirem à exaustão cada quadrante, além de levarem a
equipe ao maior grau de comprometimento.
A estrutura da análise pode ser focada nos seguintes campos de discussão:
· Strenghts (Forças)
o O que fazemos bem?
o O que os outros acham que fazemos bem?
o Que recursos especiais possuímos ou podemos aproveitar?
· Weaknesses (Fraquezas)
o O que podemos melhorar?
o O que os outros enxergam como nossas fraquezas?
o Que recursos nos faltam ou temos de menos em relação a outros?
· Opportunities (Oportunidades)
o Quais são as oportunidades externos que podemos identificar?
o Que tendências e/ou modas podemos aproveitar em nosso favor?
· Threats (Ameaças)
o Que ameaças (leis, concorrentes, tecnologia etc) podem nos prejudicar?
o O que nossos concorrentes andam fazendo?
As conclusões devem ser registradas de forma a possibilitar a fácil compreensão dos posicionamentos, bem
como dos impactos maiores ou menores entre eles.
Uma boa prática é adotar relatórios, como os sugeridos a seguir. Eles mapeiam as forças e fraquezas da
organização (ou de determinado processo, setor etc), a partir da identificação das oportunidades e ameaças
provenientes do ambiente externo.
OPORTUNIDADES:
· Lançamento de determinado produto em razão de (...)
· Incremento de preços em determinado produto em razão de (...)
· Aquisição da empresa “xxx”, em razão de (...)
AMEAÇAS:
· Possibilidade de sobretaxas sobre determinados produtos de importação...
· Possível entrada de novo concorrente no mercado...
· Aquisição da empresa (xxx) pela empresa (xxx), o que provocará...



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