SEGURAMETRIA
Nos
últimos tempos, somos testemunhos da evolução que a segurança privada vem
passando no Brasil e no mundo, consequências de uma economia mundial cada vez
mais globalizada, do acirramento da competição e da veemente advertência que
nos trouxe o trágico episódio de 11 de setembro de 2001 - atentado terrorista
ao WTC em Nova York. Em nosso país, especialmente, estamos deixando de ser uma
atividade paramilitar, passamos por processo de legalização visando a
regulamentação das atividades e melhor assegurar a proteção ao patrimônio, bem
como estamos envolvidos no desenvolvimento de atividades estratégicas nas
empresas.
O espaço
a empresas e departamentos de segurança, calcados na cultura das forças
públicas, utilizando seus manuais, mais voltados para a ação de polícia,
atuando nas consequências, com homens treinados essencialmente para a ação,
está se fechando.
Hodiernamente,
não podemos mais cultuar os jargões do passado tais como:
“segurança é uma sensação, algo
intangível, não se mede”, “nada vai acontecer porque eles sabem que estamos aqui”
ou até mesmo, “garanto 100% sua operação”. Os tempos mudaram, outros paradigmas
influenciam a tomada de decisão na arena de competição, assim como a relação
tomador de serviço (Cliente) e prestador (Parceiro).
As
atividades de segurança deixam de ser intangíveis e devem passar a ser
tangíveis de alguma maneira, nem que seja no valor da fatura no fim do mês. Sai
da esfera do empirismo para galgar aspectos científicos. Deixa de ter como
pré-requisitos homens altos, fortes e preferencialmente ex-militares. Passa a
absorver capital humano com perfis intelectuais, de administradores, de pessoas
com capacidade para entender sem dificuldades a visão sistêmica dos possíveis
processos que envolvem suas tarefas de proteção e com condições de oferecer
soluções para os problemas detectados. Assim, o enfoque preventivo deve ser o
centro das atenções.
E, como mensurar a segurança?
Essa é a pergunta que certamente paira sobre todos nós.
legal.
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