domingo, 30 de setembro de 2012



CONTROLE DE ACESSO


Mesmo diante de todos os meios de proteção expostos até o momento, não podemos jamais descuidar do controle de acesso.

Um controle de acesso eficiente restringe as possibilidades de riscos indesejados, demonstra claramente as regras impostas pela empresa e evita constrangimentos desnecessários.

Apresentaremos então, os seguintes pontos:

  • Barreiras físicas;
  • Cartão magnético;
  • Bloqueadores mecânicos ou hidráulicos (garra de tigre);
  • Fechadura elétrica;
  • Fechadura eletromagnética;
  • Controle biométrico

BARREIRAS FÍSICAS

São geralmente construções em alvenaria usadas como ponto de controle antes do acesso à área principal, também conhecida como antecâmara, área estanque ou eclusas.

Embora tenham alto poder de controle de acesso, geralmente são caracterizadas por ambientes sem janelas, com portas dotadas de fechaduras especiais e controladas compartilhadamente à distância,  contrariando todas as normas de combate a incêndio aplicadas na atualidade. São muito utilizadas por empresas de transporte de valores, tesourarias, casas de câmbio, etc..

Outra modalidade de barreira física para controle de acesso muito utilizada no mercado brasileiro é a catraca, que atualmente foi integrada a softwares específicos que gerenciam o acesso de funcionários, visitantes e prestadores de serviço.


 PROTEÇÃO PERIFÉRICA


           
 Passaremos agora a estudar a PROTEÇÃO PERIFÉRICA do ambiente como primeiros obstáculos a serem oferecidos contra a ação criminosa.

Nesse sentido, quando estiverem planejando uma solução em segurança, devem atentar para dois princípios: proteção em profundidade e prioridade de proteção.  Dividamos a área da empresa em setores, para definirmos etapas de proteção:
  • Setor externo – Este setor é a barreira perimetral propriamente dita. É o limite territorial do espaço compreendido pela empresa;
  • Setor intermediário – Distância entre a barreira perimetral e as edificações propriamente ditas. Fala-se que a distância desses dois setores não deve ultrapassar 15 a 20 metros.
  • Setor interno – São as edificações.
Tendo em vista estes setores, quando formos planejar uma estrutura de segurança devemos aumentar a preocupação, investimento e subsistemas de fora para dentro, ou seja, do setor externo para o interno, além de também estabelecermos as pessoas e ambientes que terão prioridade de proteção.


PROTEÇÃO EM PROFUNDIDADE



Não podemos esquecer que, por maior que seja o investimento na barreira perimetral, ela nunca poderá garantir 100% de sucesso. A barreira sempre terá a função de retardar e dissuadir, mas nunca de evitar.
A preocupação com o setor intermediário já será maior, pois nele temos as áreas de circulação de pessoas, veículos, mercadorias, estacionamentos, armazenamento de produtos e matérias primas.
Finalmente chegamos ao setor interno, que devemos concentrar a preocupação e sistemas de segurança. Apesar desta concentração de atenção, neste setor surge a necessidade de outra preocupação que é o princípio da prioridade de proteção.

PRIORIDADE DE PROTEÇÃO

Seria ideal que o nível de proteção dada pela solução de segurança fosse igual para todas as pessoas e para todos os setores de uma empresa cliente.
Infelizmente esta realidade é impossível de ser alcançada em virtude do custo.

Os planejadores terão que estabelecer um critério de avaliação em termos do nível de segurança desejado para as pessoas e os respectivos ambientes. Poderíamos classificar as pessoas em:
  • Baixa preocupação;
  • Média preocupação;
  • Alta preocupação.
Assim como as pessoas, os setores terão que ser, também, classificados. Poderíamos estabelecer o seguinte critério:
  • Alta atratividade e alta vulnerabilidade;
  • Alta atratividade e baixa vulnerabilidade;
  • Baixa atratividade e alta vulnerabilidade;
  • Baixa atratividade e baixa vulnerabilidade.
Após classificarmos as pessoas e os ambientes, faz-se necessário cruzar as informações dessas pessoas com os ambientes para, então, decidir-se os critérios de segurança a serem adotados.

São inúmeros os recursos disponíveis, porém trataremos nessa aula dos seguintes temas:

  • Grades;
  • Portas;
  • Arames farpados;
  • Concertinas;
  • Cercas eletrificadas.

A GRADE é um dos recursos mais antigos e também mais presentes no mercado nacional, visto tanto em residências como em pequenas empresas e indústrias.

Se feitas de ferro, com alturas compatíveis (mínimo de 3 metros do solo), com pontas que dificultem a escalada (tipo lança) e com intercalação pequena entre as barras,  pode ser uma excelente ferramenta de segregação de pessoas. Usualmente também instaladas nas janelas, impedem o acesso indesejado  com relativo sucesso.

.PORTAS também é um bom obstáculo, desde que construídas de material resistente como madeira maciça, ferro ou aço e devidamente instaladas.

Algumas empresas já produzem hoje portas repletas de dispositivos de segurança e reforços anti-arrombamento para serem instaladas em ambientes de puro luxo, camuflando as características de segurança nela dispostas.

Mesmo diante de todos os meios de proteção expostos até o momento, não podemos jamais descuidar do controle de acesso.

Um controle de acesso eficiente restringe as possibilidades de riscos indesejados, demonstra claramente as regras impostas pela empresa e evita constrangimentos desnecessários.

Apresentaremos então, os seguintes pontos:

  • Barreiras físicas;
  • Cartão magnético;
  • Bloqueadores mecânicos ou hidráulicos (garra de tigre);
  • Fechadura elétrica;
  • Fechadura eletromagnética;
  • Controle biométrico




           

                                               

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