segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Fim dos Empregos


Jeremy Rifkin afirma que estamos em uma nova fase da história, caracterizada pelo declínio sistemático e inevitável dos empregos. 
O número de pessoas subempregadas ou sem trabalho está aumentando à medida que milhões de ingressantes na força de trabalho se descobrem vítimas de uma extraordinária revolução da alta tecnologia.
Computadores sofisticados, telecomunicações, robótica e outras tecnologias de ponta estão substituindo seres humanos em cada setor e industria: da manufatura, varejo, serviços financeiros ao transporte, agricultura e governo. Ao contrário dos demais autores, Rifkin considera a tecnologia a grande vilã do emprego. Algumas funções estão sumindo: ascensorista, auxiliares de escritório, telefonistas, gerentes médios, preparadores de colas, caixas de bancos são apenas algumas das funções destinadas à virtual extinção. Embora esteja sendo criadas algumas novas funções, ela são, na maioria, empregos de baixa remuneração e, em geral, temporários. Segundo ele, o mundo está se polarizando em duas forças irreconciliáveis: de um lado, a elite da informação, que controla e administra a economia global de alta tecnologia; e de outro, o número crescente de trabalhadores deslocados, com poucas perspectivas e pequena esperança de encontrar bons empregos em um mundo cada vez mais automatizado. Rifkin acha que devemos deixar a ilusão de retreinar as pessoas para cargos já inexistentes, e nos preparamos para um mundo novo que está eliminando o emprego de massa na produção e na comercialização de bens e serviços. neste século XXI, o setor de mercado e o setor público deverão desempenhar um papel cada vez menor no cotidiano das pessoas em todo o mundo. 
O futuro está no terceiro setor da economia: as comunidades de interesses próprios. Esta é a saída, segundo ele.

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